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Governo 27-03-2025
A Secretária de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação participa no Diálogo Ministerial Global sobre Diplomacia Científica

A Secretária de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação, Alice de Ceita e Almeida, participou nos dias 25 e 26 de Março de 2025, no Diálogo Ministerial Global sobre Diplomacia Científica, realizado em Paris.

Este Diálogo Ministerial Global sobre Diplomacia Científica foi organizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) com o objetivo de promover uma reflexão internacional sobre uma nova estrutura global para a diplomacia científica, em resposta às necessidades de nossas sociedades contemporâneas, perseguindo os seguintes objectivos, fomentar compromisso de alto nível com a diplomacia científica como um instrumento para promover diálogo e paz, explorar iniciativas inovadoras de diplomacia científica por meio de intercâmbios entre ministros, cientistas, diplomatas e especialistas para contribuir para a construção da paz e a protecção dos direitos humanos, concordar com uma estrutura comum para promover objectivos compartilhados por meio da diplomacia científica e destacar iniciativas e oportunidades em andamento na diplomacia científica.

A Secretária de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação, Alice Ceita e Almeida, fez ontem, 26 de Março, a sua intervenção na Mesa Redonda sobre a Diplomacia Científica para Recursos Naturais e Científicos Compartilhados, uma das cinco áreas prioritárias que o Diálogo aborda na relação entre a Ciência e a Diplomacia.

O Diálogo Ministerial Global sobre Diplomacia Científica é composto de dois segmentos, um multissectorial e um ministerial e o principal resultado do Segmento Ministerial será uma Declaração Ministerial conjunta sobre Diplomacia Científica em um Mundo em Rápida Mudança: Construindo Paz nas Mentes de Homens e Mulheres e anúncios sobre iniciativas concretas de diplomacia científica. Este resultado será baseado nas contribuições do Segmento Multissectorial que deve concordar com a Declaração de Paris de 2025 sobre Diplomacia Científica delineando uma estrutura revisada para a diplomacia científica global e um conjunto de recomendações para usar efectivamente a diplomacia científica para a promoção de objectivos comuns.

As questões de ciência e tecnologia são parte integrante das políticas públicas, políticas externas e relações multilaterais, num mundo que enfrenta cada vez mais desafios globais, que vão desde pandemias e mudanças climáticas, até à gestão pacífica de recursos transfronteiriços, com recurso a soluções baseadas na ciência e o compromisso, cada vez maior, de defender o direito humano de compartilhar avanços científicos e seus benefícios. Existe um reconhecimento crescente da necessidade de fortalecer a diplomacia científica como uma abordagem multilateral mais colaborativa para enfrentar grandes desafios sociais e promover a tomada de decisões baseada em evidências em escala global.

A UNESCO tem estado na vanguarda de iniciativas emblemáticas que têm marcado profundamente o cenário internacional da diplomacia científica, usando colaborações científicas e tecnológicas como ferramentas para melhorar as relações entre seus Estados-membros.

A delegação angolana chefiada pela Secretária de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação, Alice Ceita e Almeida, integrou o Director Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, Amílcar da Silva, a Directora do Gabinete da Secretária de Estado, Maria Neto e a Directora Geral do Centro Nacional de Investigação Científica, Sandra Afonso.

Fonte: MESCTI
Governo 27-03-2025
MESCTI realiza palestra sobre a Educação e Endometriose: sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) realizou, na manhã desta quarta-feira, 26 de Março, no Centro de Ciência de Luanda (CCL), uma palestra sobre “Educação e Endometriose: Sintomas, Causas, Diagnóstico e Tratamento”, em alusão ao Março Mulher. Esta palestra visou sensibilizar e educar as mulheres do MESCTI sobre a endometriose, promovendo o conhecimento dos seus sintomas, causas, diagnóstico e opções de tratamento.

O discurso de abertura desta palestra foi proferido pelo Ministro do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Albano Vicente Lopes Ferreira. Segundo o Ministro, “esta iniciativa demonstra o nosso compromisso com a promoção da saúde da mulher e com a disseminação de conhecimento sobre esta patologia que afecta milhões de mulheres em todo o mundo, muitas vezes sem o devido reconhecimento e apoio”. Para o Ministro, a endometriose “é uma condição que pode comprometer a qualidade de vida de muitas mulheres, afectando o seu bem-estar físico e emocional, bem como a sua produtividade profissional”.

Reafirmou ainda “o compromisso do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação em apoiar iniciativas que promovam o conhecimento, a inclusão e o bem-estar das nossas funcionárias e de todas as mulheres que contribuem para o progresso do nosso país”. “O conhecimento e a educação são ferramentas essenciais para garantir uma sociedade mais justa, informada e saudável”.
Na ocasião, enalteceu a dedicação e o empenho das mulheres que, diariamente, com determinação e resiliência, desempenham um papel insubstituível na construção de um futuro melhor para todos nós.

A palestra contou com três apresentações feitas por especialistas em ginecologia e psicologia, nomeadamente: a apresentação da Associação Angolana de Apoio a Mulheres com Endometriose e Adenomiose, proferida por Cecília Henriques, Presidente desta Associação, moderada por Elizabeth Sapalalo, Consultora do Ministro do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação; a apresentação sobre “Educação e Endometriose”, que abordou o que é a endometriose, as suas causas, diagnóstico e tratamento, proferida pelo ginecologista e obstetra Pedro Almeida; e, por último, a apresentação sobre os impactos da endometriose na vida emocional, familiar e laboral, realizada pela psicóloga Amélia de Almeida.
A endometriose, também conhecida como “Endo”, é uma doença caracterizada pela presença de células do tecido endometrial fora da cavidade do útero. É uma doença crónica que afecta mulheres em idade reprodutiva. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a endometriose afecta entre 10 a 15 por cento das mulheres em idade reprodutiva, entre os 13 e os 45 anos, e há 30 por cento de probabilidade de que fiquem estéreis.

Recomendou-se o seguinte: é indispensável a visita regular ao médico; identificar a doença precocemente aumenta as chances de um bom tratamento médico e reduz as suas consequências; informar-se sobre a doença; o apoio do parceiro e da família é essencial para que a mulher enfrente a doença; promover o diálogo sobre a doença; e criar políticas públicas que apoiem tanto o diagnóstico precoce como o tratamento adequado das mulheres com endometriose.

Participaram neste evento o Ministro do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Albano Ferreira, o Secretário de Estado para o Ensino Superior, Eugénio Alves da Silva, o Director do Centro de Ciência de Luanda, Diogo Morais, Fialho, em representação da Athena Swiss, Ana Letícia, Directores Nacionais e Equiparados do MESCTI, Chefes de Departamento e funcionárias deste Departamento Ministerial.

Fonte: MESCTI
Governo 24-03-2025
MESCTI encerra um estabelecimento denominado "Instituto Superior Halavala do Huambo"

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) procedeu, na passada sexta-feira, 21 de Março de 2025, na província do Huambo, no município do Bailundo, ao encerramento compulsivo de um estabelecimento designado “Instituto Superior Halavala do Huambo”.
Este estabelecimento estava a ministrar, neste presente Ano Académico 2024/2025, formação de nível superior, na modalidade de ensino presencial, sem observância da legislação vigente no Subsistema de Ensino Superior. Atendendo ao facto de que o estabelecimento designado “Instituto Superior Halavala do Huambo” não observou os pressupostos legais para a sua criação e funcionamento como Instituição de Ensino Superior, não adquiriu, de jure, este estatuto e, por conseguinte, não pode ministrar cursos de graduação.

No acto do encerramento compulsivo deste estabelecimento, a equipa do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, dirigida pelo Director do Gabinete de Inspecção, Ngilima Filipe Wina, manteve um encontro com a entidade promotora do estabelecimento, onde foram esclarecidos os motivos do encerramento. “Estamos aqui neste estabelecimento no município do Bailundo, província do Huambo, para dar cumprimento ao Despacho nº 38/2025, de 5 de Fevereiro, de Sua Excelência o Ministro do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Albano Vicente Lopes Ferreira, que determina o encerramento de um estabelecimento denominado Instituto Superior Halavala do Huambo, que funciona de forma ilegal e que não obedece às normas vigentes do Subsistema de Ensino Superior na República de Angola. Portanto, vamos proceder ao encerramento oficial das actividades lectivas e académicas que este instituto estava a realizar de forma ilegal”, disse o Director do Gabinete de Inspecção deste Departamento Ministerial.

Apelou à instituição que este “encerramento não inibe a entidade promotora de dar seguimento ao processo, mas sim de trabalhar para que possa ser criada a sua instituição de forma legal, obedecendo à lei e à legislação vigente no Subsistema de Ensino Superior”.

“A entidade promotora remeteu o processo que estava a ser analisado, mas não falta nada no que diz respeito ao processo. Contudo, a instituição ou a entidade promotora da instituição pecou ao proceder às actividades lectivas e académicas sem que tenha sido criada pelo Decreto Presidencial. Assim, uma Instituição de Ensino Superior para funcionar em Angola deve ser criada pelo Titular do Poder Executivo, que é o único que autoriza o funcionamento de uma Instituição de Ensino Superior em Angola”, afirmou à imprensa o Director do Gabinete de Inspecção do Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Ngilima Wina.

Por sua vez, a entidade promotora, representada por António Fonseca Kanjonde, reconheceu o erro: “Estamos em fase de negociação com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação. Não estamos acima da lei, cumprimos todas as formalidades e orientações, mas as coisas correram desta forma por uma questão que os jornalistas estão a ver agora. A partir de amanhã, estaremos a trabalhar juntamente com o MESCTI, já que o Inspector Geral falou para que possamos encontrar um meio termo. Queremos deixar claro que os estudantes podem ficar descansados; estamos aqui para, num futuro próximo, negociar com o MESCTI para restabelecer a legalidade do Instituto Superior Halavala do Huambo, porque sabemos que no futuro isso poderá ser uma realidade”, declarou à imprensa.

Antes do acto do encerramento do estabelecimento denominado “Instituto Superior do Huambo”, a delegação do MESCTI, foi recebido em cortesia na Administração Municipal do Bailundo, pelo Administrador Municipal, Celestino Piedade Chikela, onde abordaram sobre o encerramento do estabelecimento, “na primeira instância, recebemos com alguma apreensão a medida, mais nós estamos num país democrático de direito, tudo deve-se reger pelo princípio da legalidade, neste contexto ouvimos os depoimentos do Gabinete de Inspecção e da Direcção Nacional do Ensino Superior do MESCTI que a instituição criou os cursos e abriu as matriculas de forma ilegal, embora tivesse remetido os processos no MESCTI na medida da sua análise para aprovação da instituição”, falou a imprensa o Administrador Municipal do Bailundo.

Nos termos do nº 2 do artigo 119º da Lei nº 32/20, de 12 de Agosto, Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino, e no nº 2 do artigo 92º do Decreto Presidencial nº 310/20, de 7 de Dezembro, que aprova o Regime Jurídico do Subsistema do Ensino Superior, apenas podem ministrar formações de nível superior, Instituições de Ensino Superior que tenham sido criadas pelo Titular do Poder Executivo, e cuja ministração dos cursos de graduação e pós-graduação tenham merecido anuência do Departamento Ministerial responsável pela gestão do Subsistema de Ensino Superior, após Vistoria específica para o efeito.

Testemunharam o acto de encerramento deste estabelecimento com a designação “Instituto Superior Halavala do Huambo, representantes do Gabinete da Inspecção, da Direcção Nacional do Ensino Superior e do Gabinete de Tecnologias de Informação e Comunicação Institucional do MESCTI, a entidade promotora e da direcção do estabelecimento, da direcção da educação municipal do Bailundo e autoridades judiciais da cidade do Huambo e do município do Bailundo.

Fonte: MESCTI
Governo 19-03-2025
Workshop sobre o Plano de Acção para a Pós-graduação mais sensível ao Género no Ensino Superior: Consulta Pública e Implementação de uma Acção

O Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI) e o Programa de apoio ao Ensino Superior (UNI.AO) realizaram, ontem, 18 de Março do corrente ano, um Workshop sobre o Plano de Acção para a Pós-graduação mais sensível ao Género no Ensino Superior: Consulta Pública e Implementação de uma Acção, para as técnicas deste Departamento Ministerial.

O Plano de Acção para a Inclusão e Acesso à Formação Pós-Graduada mais sensível ao Género no Ensino Superior baseia-se nos principais resultados e recomendações do "Estudo Diagnóstico sobre a Inclusão e Acesso à Formação Pós-Graduada mais Sensível ao Género" (disponível no site CIÊNCIA.AO), promovido pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação (MESCTI), no âmbito do Programa UNI.AO, financiado pela União Europeia.

Tem como principais objectivos promover uma maior participação das mulheres na pós-graduação, auxiliar na criação de políticas e mecanismos institucionais para alcançar a efectiva igualdade e equidade de género na pós-graduação e nas Instituições de Ensino Superior.

Neste workshop, foram discutidos o Plano de Acção mais sensível ao Género e a Planificação de uma acção a ser implementada no MESCTI.
Como conclusão, assumiu-se o compromisso de formar um grupo que se responsabilize pelas questões de género no MESCTI.

Cada Gabinete, Direcção ou Órgão Superintendido do MESCTI esteve representado por uma técnica neste Workshop.

Fonte: MESCTI

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